Arrigo Barnabé + Trisca - Arrigo Visita Itamar (Parte 2)(Vídeo Oficial)

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Arrigo Barbané e Banda Trisca interpretam as músicas "Oh! Maldição", "Errei, Erramos", "Dor Elegante", "O Relógio Do Rosário" e "De Mais Ninguém" da segunda parte do show "Arrigo Visita Itamar"
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FICHA TÉCNICA

Produtor Fonográfico: Atração
Direção Geral: Wilson Souto Jr e Ana Maria Mendez
Produção Executiva: Chico Pardal

Arrigo Barnabé: voz, piano
Paulo Lepetit: arranjos, produção musical, baixo e vocal
Jean Trad: guitarra e vocal
Marco da Costa: bateria e vocal

Iluminação: Cris Couto
Concepção cênica: Arrigo Barnabé
Produção: Nicole Wolfensberger
Fotos: Stela Handa
Direção audiovisual: Beto Mendonça
Câmeras: Gabi Oliveira, Bruno Marques, Fernando Cirilo, Manoela Rabinovitch, Jailton Costa, Felipe Moura
Captação de áudio: Rodrigo Carraro
Mixagem: Beto Mendonça e Paulo Lepetit
Edição e finalização: Beto Mendonça e Gabi Oliviera

CENTRO DA TERRA
Direção: Keren Ora Admoni Karman
Curadoria de música: Alexandre Martias
Produção: Natalia Angelieri
Técnico de palco: William Souza
Técnico de som: Leandro Simões
Assistente de iluminação: Fernando Sagas
Bilheteria: Helena Bravet
Recepção: Alexandre Bizerra
Limpeza: Luciana Alves

OH MALDIÇÃO
(Arrigo Barnabé / Paulo Barnabé)

Bateram na porta
Fui atender
Já era tarde demais
Quando eu morri
Crivado de balas
Eu morri

Mas foi teu nome
Que me fez abrir a porta
Oh! Maldição
Morreu primeiro, morreu
Morreu no coração
Morreu primeiro, morreu

ERREI ERRAMOS
(Ataulpho Alves)

Indiretamente sou culpado
Eu na verdade
Indiretamente sou culpado da sua infelicidade
Mas se eu for condenado
A sua consciência será meu advogado

Mas evidentemente
Eu devia ser encarcerado
Nas grades do seu coração
Porque se sou um criminoso
És também, nota bem
Que estás na mesma infração

Venho ao tribunal da minha consciência
Como réu confesso pedir clemencia
O meu erro é bem humano
É um crime que não evitamos
Esse princípio alguém jamais destrói
Errei, erramos

DOR ELEGANTE
(Itamar Assumpção / Paulo Leminski)

Um homem com uma dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Como se chegando atrasado
Andasse mais adiante

Carrega o peso da dor
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha

Ópios, édens, analgésicos
Não me toquem nessa dor (por favor)
Ela é tudo o que me sobra
Sofrer vai ser a minha última obra

DE MAIS NINGUÉM
(Arnaldo Antunes / Marisa Monte)

Se ela me deixou, a dor
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor

Se ela preferiu ficar sozinha
Hoje eu tenho um outro bem
Se ela me deixou, a dor é minha
A dor é de quem tem

É o meu troféu, é o que restou
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor
Eu tenho a minha dor

A sala, o quarto, a casa está vazia
A cozinha, o corredor
Se nos meus braços ela não se aninha
A dor é minha, a dor

É o meu lençol, é o cobertor
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor
Eu tenho minha dor

A sala, o quarto, a casa está vazia
A cozinha, o corredor
Se nos meus braços ela não se aninha
A dor é minha, a dor

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